Desde os tempos mais antigos, afim de dar um sentido à sua existência, os seres humanos buscam compreender os mistérios que estão por trás de suas origens. A diversidade de mitos demonstra a necessidade de o ser humano explicar o surgimento de mundo e da humanidade. Essas narrativas são passadas de geração para geração e podem empregar uma linguagem figurada poética.
A maioria dos mitos é utilizada para explicar as origens de tradições religiosas e também para justificar valores e normas sociais. Muitos mitos costumam atribuir o surgimento da vida a um criador. Os elementos utilizados para essa criação, como a água, o fogo, a terra e até alimentos (milho, trigo, mel), variam conforme as características de cada povo.
Para outras culturas, o surgimento da humanidade de correu a partir de uma animação da matéria, por meio da palavra ou do hábito de uma divindade suprema. essa última perspectiva é a mais próxima da tradição judaico-cristã, predominante na sociedade ocidental.
Nos Vedas, por exemplo, os seres humanos surgiram do sacrifício do deus Purusha, originando os diversos grupos, que posteriormente formaram as castas indianas.
Nos mitos iorubas, a criação da vida é associada ao orixá (divindade) Oxalá. Utilizando terra e água, ele modelou os primeiros seres humanos. Na tentativa de compreender a existência humana e do próprio mundo, muitos povos estruturaram complexas cosmogonias (teorias da formação do mundo).
As narrativas sagradas de diversas culturas se perpetuam, presentes em livros como a Bíblia e a Torá, Outras são transmitidas pela tradição oral.
Além dos mitos, os vestígios materiais encontrados e estudados pelos pesquisadores auxiliam para desvendar o passado distante.
Nos Vedas, por exemplo, os seres humanos surgiram do sacrifício do deus Purusha, originando os diversos grupos, que posteriormente formaram as castas indianas.
Nos mitos iorubas, a criação da vida é associada ao orixá (divindade) Oxalá. Utilizando terra e água, ele modelou os primeiros seres humanos. Na tentativa de compreender a existência humana e do próprio mundo, muitos povos estruturaram complexas cosmogonias (teorias da formação do mundo).
As narrativas sagradas de diversas culturas se perpetuam, presentes em livros como a Bíblia e a Torá, Outras são transmitidas pela tradição oral.
Além dos mitos, os vestígios materiais encontrados e estudados pelos pesquisadores auxiliam para desvendar o passado distante.
Evolucionismo
Com os dados recolhidos em quase quatro anos de de viagem, Darwin formulou sua teoria, a qual revolucionou o conhecimento sobre os seres vivos. Na obra A origem das espécies, publicada em 1854, defendeu a ideia de que todas as espécies vivas têm uma origem comum.
Segundo ele, um longuíssimo processo de evolução seria a causa da grande variedade de espécies vivas existentes em nosso planeta. Nesse processo que teria levado muitos milhões de anos, a seleção natural seria responsável pelo surgimento de espécies distintas.
As ideias de Darwin revolucionaram o conhecimento científico, gerando enormes polêmicas em sua época, sobretudo por entrarem em contradição com ensinamentos e crenças religiosas.
Os principais opositores à teoria darwinista, na atualidade, são os criacionistas. Para eles, a explicação correta sobre a origem do universo e dos seres vivos é a da versão do Gênesis (primeiro dos cinco livros da Bíblia e da Torá judaica).
Outros pensadores expandiram o sentido das teorias de Darwin para além da biologia. Ainda no século XIX, alguns filósofos e cientistas sociais, como Herbert Spencer (1820-1903) e William Graham Summer (1840-1910), pensaram a sociedade também como organismo vivo. Esse pensamento ficou conhecido como darwinismo social.
Desse modo, buscava-se justificar por que a situação de certos povos ou nações era mais próspera que a de outros. Essas ideias coincidiram com o auge do imperialismo europeu no século XIX. O evolucionismo social serviu também para a construção de uma hierarquia da civilização, reafirmando a superioridade da Europa, Continente ao qual se atribuía todo o progresso da humanidade. As demais culturas eram consideradas inferiores ou atrasadas.
Um pouco mais tarde alguns pontos da Teoria evolucionista foram utilizados na elaboração de muitas teorias racistas, segundo as quais cada raça, identifica com base em sua aparência e anatomia, teria certo número de capacidades e atributos morais.
Associadas às pesquisas médico-biológicas do período, as teorias eugenistas, que propunham o melhoramento das raças, tornaram o racismo ainda mais intenso. Com base na eugenia, não se estabelecia apenas o desejo da ascensão das "raças superiores", mas também o seu aperfeiçoamento por meio da esterilização dos portadores de deficiências físicas e mentais, mendigos, etc. e pelo estímulo à reprodução daqueles considerados mais fortes, belos e saudáveis.
É essencial perceber que o racismo não é fruto somente das teorias científicas formuladas no passado. Nos séculos XVIII e XIX, várias sociedades, como a brasileira e a norte-americana, estruturavam-se como base na escravidão racial, justificada com argumentos de cunho religioso. Produziu-se, assim, uma mentalidade preconceituosa, que ainda não foi definitivamente superada. Todavia, nem os textos religiosos e nem a teoria da Origem das Espécies podem ser responsabilizadas diretamente pelo racismo.
Atualmente, a discriminação racial, chamada de "racismo", não apresenta nenhum embasamento científico e é considerada um crime inafiançável no Brasil e na maioria dos países.
Grande parte da comunidade cientifica, através da análise das diversas sociedades, prefere o termo "etnia", visto que o mesmo é um conceito cultural que representa um grupo com certa unidade de língua, religião, costumes, etc. A cultura deriva da capacidade humana de criar e responder aos desafios impostos pela natureza. Cada grupo é responsável pela construção de seu próprio complexo cultural, de modo que não existem culturas superiores ou inferiores.
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